«Hoje apeteceu-escrever, escrever com erros, com imperfeições, tal como eu sou, imperfeita.
Tenho saudades de escrever como escrevia, mas sobretudo tenho saudades de quem o fazia,a pessoa que hoje já não sou, aquela pessoa que não sabia ainda o que era o amor e a palavra amar não passava disso, uma palavra.
Por isso hoje escrevo, escrevo de uma forma diferente, uma forma carregada de dor, de sofrimento, uma escrita cheia de duvidas, porém, cheia de amor.
Chega de palavras caras, chega de meias palavras e de meios termos, o amor não se compra nem se vende, o amor não é uma medida nem é medível. O amor é mais do que é, o amor também é sofrimento.
Eu não quero um grande amor, eu quero um amor real, um amor verdadeiro, quero uma chávena de café quente num dia chuvoso que é iluminado pela luz do lume da lareira e enquanto isso, um abraço apertado, um porto de abrigo para me refugiar quando não sei para onde fugir, mas quero os teus braços a abraçarem-me sobre o teu corpo, não interessa onde nem quando, só interessa aquilo que somos, e nós somos isso, um «Nós», um «Tudo».
Não tenho certezas de nada, como o disse já tantas outras vezes, talvez deva ignorá-las, se o vou fazer? Sei que, pelo menos, vou tentar.
Por enquanto, sei que quero que este sentimento permaneça, pelo menos enquanto superar toda a dor e todos o sofrimento, que inevitavelmente chega a todos e nos destrói lentamente.
Sei que o amor é capaz de tudo, inclusive de nos deixar perdidos, mas é assim que eu quero estar, quem sabe se não me irei deparar num caminho que me leve ás respostas que preciso, quem sabe se, um dia sem me aperceber, te esqueço.
Não sei o meu futuro, mas sei que o que o meu presente é sonhar contigo...»

Sem comentários:
Enviar um comentário