Onde nada se consegue ver,
Bate o coração,
Mais depressa do que o próprio bater.
Bate forte como se a algum lado quisesse chegar,
E nesse lugar quisesse permanecer,
É entre os teus braços que ele quer estar,
É junto ao teu peito que ele quer adormecer.
Não sei porque é que ele te está a amar,
Não sei porque é que ele a ti quer pertencer,
Não sei porque é que ele a ti se quer entregar,
Uma vez que foste tu que tanto o fizeste sofrer.
É então que tu decides a minha mão agarrar,
Fazendo o meu corpo estremecer,
Tu agarras-me e começas-me a beijar,
E fazes-me tudo a minha volta esquecer.
Os nossos corpos começam-se a juntar,
E os dois, um só parecem ser.
Nada os parece separar,
Nada o conseguirá fazer.
Agora sabe-se o que é amar,
Agora sabe-se o que é vencer,
É os corpos juntar,
Sem nada nem ninguém temer.
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