segunda-feira, 30 de março de 2015

Mulher que é mulher

«Vem doce e suavemente,
Sem intenções de ficar,
Mas fica e mata cegamente,
Aqueles que com o fogo costumam brincar.
Aquece e desaquece,
Como também pode queimar,
Surge do nada e enlouquece,
Veio por vir mas acabou por ficar.
Vem num gesto de quem quer brincadeira,
Mas não se deixa apanhar,
Isto é coisa séria,
Impossível de controlar.
Vem,
Vai e vem sem avisar,
Chega aqui,
Chega além,
Não há sitio por onde se possa escapar.
Vem e amarra,
Vem para prender,
Torna uma mulher apaixonada
E outra vida aprende a viver.
Mulher aprende a ser amanda,
Mulher aprende a vencer,
Mulher é guerreira numa batalha,
Mulher é mulher até morrer,

Porém quando a guerra é com o amor,
Essa guerra não vale nada,
Que venha a dor, que venha o sofrimento,
Que para a mulher  será sempre uma guerra ganha,
Que pelo tão nobre sentimento,
Mulher que é mulher,
É uma mulher honrada.»

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