sexta-feira, 18 de julho de 2014

Para Eternamente Te Continuar a Amar

«Sinto-me sozinha,
Tento encontrar uma forma de sorrir,
Sinto-me perdida,

Não posso mais fugir.
Até por mim fui iludida,
Tento agora me encontrar,
Sem perceber que isso de nada valia.
Agora é tarde de mais para atrás voltar.
Deito-me e só quero adormecer,
E de novo com o vazio volto a sonhar,
De pouco vale viver,
Quando pouco há para conquistar.


Esta noite contigo sonhei,
Ao meu lado deitado estavas,
Os teus lábios beijei,
Enquanto tu me abraçavas,
Eu me arrepiei,
Dizias-me palavras doces e delicadas,
Por elas me apaixonei,
A minha pele com desejo molhavas,
Até que finalmente acordei,
Ao meu lado já não estavas, 
Senti saudades tuas,
Enquanto em ti pensava.

Tento tudo enfrentar,
Sem um pouco de mim conhecer,
Foi a única resposta que consegui encontrar, 
Por pensar que este grande amor iria conseguir esquecer.


Antes de perceber,
Pensava ser paixão,
Depois de ver as ondas rebentar nas rochas bater,
Fiquei a pensar que seria obsessão,
De tanto desejar e de tudo querer,
Tudo se tornou desilusão,
Queria-me afundar no mar e conseguir perceber,
Mas tudo se tornou uma confusão,
Já não sei o que desejar já não sei o que querer
Entre quais dos corpos amar,
Entre quais dos corpos me
perder...

Palavras repetir,
Para mais um virgula acrescentar,
Para eternamente continuar a sorrir,
Para eternamente te continuar a amar.»


 

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