sábado, 2 de agosto de 2014

A Cidade

«As luzes da cidade continuam intensamente a brilhar,
Algo mais interessante perece não haver,
Até uma leve melodia por ali ecoar,
Sendo apenas ouvida por aqueles que outro mundo querem conhecer.

Tudo de repente pareceu mudar,
As pessoas outras pareciam ser,
O ambiente parecia ter agora outro pesar,
Como se tudo mais leve fosse agora ser.

Agora é que eu percebi,
Esta tristeza que não consigo apagar,
Foi de vós que recebi,
Pelo amor que ficou por dar.

Pergunto-me qual alma perdida,
Conseguirá embalada ser,
Ao sentir-se tão sozinha,
No meio da noite onde as luzes estas conseguem vencer.

Será que esta gente sabe sonhar?
Como conseguirão o certo e o errado decidir,
Sem se quer tentarem uma resposta encontrar,
E apenas duvidas deixarem surgir?

Um anjo o céu parece sobrevoar,
A sua ternura faz a terra estremecer,
O amor ele estava a espalhar,
Ele estava a ensinar a viver.

As pessoas começaram a sorrir,
As crianças foram para a chuva brincar,
A felicidade começaram a descobrir,
E os casais começaram-se a beijar.»



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