''Admito que sou um pouco fria, escondo ao máximo aquilo que sinto, eu apenas não me quero voltar a magoar, mas são muitos aqueles que criticam e que julgam sem se quer tentarem perceber.
Eu prometi a mim mesma que me iria proteger, e é isso que estou a fazer, congelei cada lágrima, destruí cada beijo dado, quebrei cada abraço, e vi todos os meus sentimentos a verterem sangue enquanto ardiam.
É difícil seguir em frente sem olhar para trás, ainda por cima quando deixamos tudo para trás e a dor ainda nos continua a perseguir.
Hoje sou apenas um corpo, não resta nada de mim, apenas isto.
Não sei porque estou a escrever tudo isto, talvez seja por ver beijos sem amor, abraços sem vontade, namoros sem se amar, palavras ditas apenas porque sim ou palavras simplesmente ocas.
Tenho saudades do que é verdadeiro apesar de, ao mesmo tempo ter medo de sentir, no entanto vejo pessoas que não sentem nada a fingirem que são capazes de o fazer.
Talvez ainda sinta alguma coisa, eu sei que sinto, eu sinto saudade daquilo que era, sinto medo do que sou e medo de que todos os outros se tornem no mesmo que eu, que se tornem em ''nada''...»
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